Índice de confiança do agronegócio sobe no 3º trimestre

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O Índice de Confiança do Agronegócio (IC-Agro) mensura a percepção de cooperativas, produtores, indústrias e outros elos do agronegócio, em relação aos indicadores econômicos do setor.

Realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o índice é fundamental para identificar quais as possíveis tendências do segmento.

No 3º trimestre de 2019 o índice voltou a crescer fechando o período com 115,1 pontos, uma alta de 3,8 pontos. Segundo a metodologia aplicada, quando o Índice de Confiança do Agronegócio (IC-Agro) fecha acima de 100 pontos, o sinal é de otimismo.

Otimismo no agronegócio

Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf: “Pesaram para isso o ressurgimento de boas expectativas para a economia brasileira e fatores diretamente associados ao agronegócio, como o aumento nos preços das commodities, impulsionado pelo câmbio, e as melhores condições de crédito”

Em relação ao trimestre anterior, todos os segmentos relacionados pesquisados, tiveram aumento, em especial as indústrias ligadas ao agronegócio que obtiveram uma alta muito significativa. O avanço foi de 6,0 pontos alcançando os 118,7 pontos.

“O maior aumento ocorreu entre as empresas situadas no pós-porteira, que praticamente igualaram o nível de otimismo que já era demonstrado pela indústria antes da porteira no trimestre anterior” conforme afirma a Fiesp.

Influência de outros aspectos

Alguns aspectos gerais também ajudaram no maior entusiasmo com o segmento. A melhoria dos indicadores de emprego e aumento nas vendas dos hipermercados e supermercados (segundo IBGE) são bons exemplos.

“Outro exemplo relevante vem do crescimento das exportações de café e grãos de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, além das carnes, cujas vendas externas foram, em parte, impulsionadas pela Peste Suína Africana, na China. Somados, esses aspectos ajudam a explicar por que aumentou a confiança das empresas tanto em relação às expectativas para o futuro, quanto às condições atuais”, avaliou Roberto Betancourt, diretor-titular do departamento do agronegócio da Fiesp.

Clique aqui para conferir os números completos do estudo.

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