Gestão estratégica no Agronegócio: como fazer?

Agronegócio

Para o sucesso de qualquer setor, é necessário que seus gestores tenham planejamentos, metas e objetivos claros. É assim também no Agronegócio. Recentemente, a gestão no Agronegócio tem sido um dos assuntos mais procurados, dentre tantos outros do setor. Mas por que só agora, se as atividades agrárias são tão antigas?

Antes de responder essa pergunta, precisamos pensar: o que é gestão? Entre tantas definições, a gestão pode ser classificada como um estudo das organizações, usando todos os recursos empregados na criação de um produto para atingir objetivos de maneira eficiente e escalável.

Com o tempo, a gestão se profissionalizou em diversos setores da economia. No Agronegócio esse processo foi mais lento, dando as caras há pouco tempo. Atualmente, a necessidade de se ter uma gestão ainda mais profissionalizada é crescente e determina o sucesso econômico do setor.

No Brasil, o Agronegócio é responsável por cerca de 40% das exportações nacionais, o que nos torna uma das maiores potências mundiais neste segmento. Diante deste fato, é possível observar a importância da gestão no Agronegócio.

Se a gestão é uma prática conhecida, porque só agora está em foco?

Em sua linha do tempo, o Agronegócio passou por diferentes etapas. A primeira foi a expansão de áreas agricultáveis. Como ampliar estas regiões era o principal objetivo, estruturou-se um plano bem definido, que não se baseava tanto na competição por recursos naturais. Essa estratégia provou-se executável por um tempo, no entanto, a história começou a mudar.

A etapa que veio para dar outros rumos foi a marcante expansão da tecnologia, fortificada pela urgência de aumento da produção agrícola e crescente mercado consumidor. Esse fator favoreceu a operacionalização de lavouras e animais no campo, acarretando no surgimento de novos cultivos, tecnologias voltadas para proteção de cultivo, sistemas de manejos de solos, monitoramento de dados via sensoriamento remoto, irrigação automatizada, ordenha mecanizada, entre outras. Tudo isso gerou o aumento de produtividade no campo. No entanto, com o passar do tempo, essas tecnologias tornaram-se comuns entre produtores rurais, acirrando, mais uma vez, a competição no setor.

Hoje, entramos em uma nova fase. Eficiência operacional não basta, principalmente devido ao aumento da competitividade por recursos e exigências de mercados consumidores. A nova fase é caracterizada pela qualidade da gestão.

Agora é o momento da profissionalização da gestão no Agronegócio. Consequentemente, destaca-se a eficiência no emprego de todos os recursos. Há uma crescente busca por gestores que saibam aplicar tecnologias em fazendas. Esta demanda tem crescido, principalmente por produtores de café, soja, milho e pecuária de corte.

Por que investir em gestão no Agronegócio?

Para que empresas agrícolas consigam analisar o mercado em que estão situadas, é essencial ter profissionais dedicados à gestão. Eles são responsáveis por identificar as principais ameaças competitivas que possam criar barreiras para uma boa atuação da empresa. Além disso, o gestor é responsável por avaliar os melhores caminhos para o crescimento, por meio de um planejamento baseado em metas concisas e métodos efetivos.

Quando falamos em planejamento de estratégias, é preciso enfatizar que um bom gestor identifica as melhores oportunidades de implementar planos de crescimento para a empresa e pessoas que nela trabalham, além da redução de custos, visando evitar prejuízos severos à empresa.

Pontos fortes de uma gestão de sucesso:

  1. Saber tomar decisões em situações imprevistas;
  2. Aproveitar os recursos sem gerar perda financeira;
  3. Coordenar equipes operacionais, fazendo-as seguir o planejamento;
  4. Avaliar a produtividade de insumos e máquinas, gerindo tudo isso de forma a não perder o passo da atividade no campo.

Bons gestores sabem que os resultados são encontrados na melhoria da produção, na redução de custos e no aumento dos retornos econômicos, gerando melhor competitividade no mercado e maior sustentabilidade econômica.

Quais os riscos da falta de gestão?

Grande parte das empresas brasileiras de Agronegócio iniciaram com uma gestão familiar. Mas esse não é o problema. O que acontece em algumas situações é a falta de monitoramento dos processos e a ideia de que um profissional de gestão é dispensável.

Ignorar a necessidade de uma gestão bem estruturada pode estagnar o desenvolvimento da empresa e da produção agrícola, já que esse cenário impossibilita visões estratégicas de mercado. De modo resumido, a falta de gestão acarreta vários problemas e compromete o futuro da empresa.

No fim das contas, é o gestor que fará com que seu negócio seja bem sucedido ou não. É através de suas análises que a companhia poderá avaliar o uso de tecnologias adequadas, monitorar as tendências de mercado e gerar aumento de produtividade.

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