A área jurídica está constantemente, e mais do que nunca, passando por transformações. Inúmeras inovações surgiram com o avanço da tecnologia e possibilitam um grande auxílio aos profissionais com melhorias, ou até mesmo soluções, nas atividades.
Mesmo que dificilmente as leis sofram alterações, as dinâmicas do mercado passam por muitas mudanças.
Pensando nisso, separamos 7 tendências do direito para os anos subsequentes:
1- Inteligência Artificial
A inteligência artificial atinge o setor jurídico intensamente, estando cada vez mais presente em nosso dia a dia.
Visando a melhoria da produtividade e a redução de custos, muitas empresas já se aliam ao uso da tecnologia de IA, que, geralmente, é utilizada como um assistente virtual, sendo responsável pela coleta de dados, análises de diversos documentos, entre outros.
2- Lawtechs
As lawtechs, ou legaltechs, são startups que investem em tecnologia para criarem soluções ou melhorias para a área jurídica. As ferramentas de uma lawtech, além de diminuírem grandes custos, auxiliam no ganho de produtividade e tempo.
Muitas lawtechs têm desenvolvido seus softwares, tendo como objetivo facilitar a rotina jurídica, como no caso da Docket.
Docket
A Docket é uma lawtech que torna simples a busca, gestão e pré-análise de documentos cartorários e forenses em todo o Brasil, reduzindo em 80% o custo e o tempo na obtenção dos documentos.
3- Armazenamento em nuvem
Trata-se de um serviço online que fornece o armazenamento de arquivos por meio de serviços de computação. Esses serviços, que devem ser ligados à internet, possibilitam ao operador o acesso aos arquivos e dados armazenados em qualquer horário e lugar.
Esse serviço oferece como benefício a redução de custos, otimização do tempo e aumento na produtividade, além da praticidade ao acessarem de uma forma mais rápida um maior número de informações.
4- LGPD
Essas inovações jurídicas e tecnológicas resultam em vulnerabilidades, como a insuficiente privacidade e transferência e armazenamento de dados inseguros.
A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) está prevista para entrar em vigor em 2020 e, com ela, as empresas acarretarão mais responsabilidades perante ao recolhimento e proteção de dados pessoais. Caso não cumpram as normas, penalidades serão aplicadas.
A lei definirá algumas regras acerca da coleta, do armazenamento, do tratamento e do compartilhamento dos dados pessoais. Confira mais aqui.
5- Marketing jurídico
O marketing também conseguiu atingir o meio jurídico, porém, apresentando certas restrições por conta das normas de ética da OAB que não podem ser infringidas.
O marketing jurídico aborda estratégias voltadas para a imagem do advogado, da organização jurídica e o seu posicionamento perante o mercado.
6- Mercado de compliance
Principalmente em grandes empresas, o compliance é uma das áreas mais fundamentais. É ele que garante que todo o funcionamento da organização esteja dentro das normas legais e regulamentares.
As empresas têm se preocupado mais e buscado melhorar a equipe em relação ao compliance, uma vez que muitas instituições foram denunciadas por casos de corrupção.
7- Perfil empreendedor
Válida para diversas áreas, a tendência de possuir um perfil empreendedor também se encaixa no setor jurídico. Empresas, no geral, estão em busca de profissionais que possuam o perfil e espírito empreendedor, com visão de negócio e flexibilidade.
Para os novos profissionais, possuir ownership, proatividade e capacidade de inovação, são características fundamentais. Ademais, possuir certa facilidade com as inovações tecnológicas e na área de negociações, são diferenciais que agregam nas tendências do direito.
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